sábado, 30 de abril de 2011

SEJA COMO DAVI E APRENDA A VENCER OS GIGANTES DA SUA VIDA

Apesar desta história ser conhecida por quase todos, vale a pena meditarmos nela, pois a Palavra do Senhor se renova a cada dia.

Golias era filisteu, nascido em Gate e possuía aproximadamente 3,30 cm de altura, ou seja um gigante. A Bíblia ensina que ele vestia um capacete de bronze e uma couraça de escamas de bronze que pesava cerca de 60 kg. Nas pernas usava caneleiras de bronze e carregava uma lança pesando 7 kg, ou seja, 77 kg só de equipamento, era, sem dúvidas, um guerreiro quase que invencível.

Golias desafiou todo o exército de Israel e pediu que designassem um homem para lutar com ele e quem vencesse se tornaria o senhor do perdedor que, conseqüentemente seria o seu escravo. Ao ouvirem isso, Saul e os demais israelitas ficaram apavorados, pois Golias era guerreiro desde sua mocidade e fisicamente amedrontava-os, pois não havia dentre eles nenhum guerreiro com características próximas.

Durante quarenta dias Golias repetiu esse cerimonial, ficava diante da tropa de Israel e os desafiava, porém, ninguém se prontificava a lutar, face o medo que os dominava.  Nesse ponto, cabe uma reflexão: O povo, durante todos esses dias, era desafiado e permanecia inerte, ficava intimidado pela aparência daquele gigante, a imagem que viam era, por si só, suficiente para desanimá-los, pois tinham olhos naturais, o medo os cegou a ponto de não verem que com eles havia o Senhor dos Exércitos e que jamais ninguém poderia vencê-los, mas se deixaram levar pelo medo.

Isso acontece muito em nossas vidas. Quando nos deparamos com alguns gigantes, simplesmente travamos, nada fazemos, pois nos falta confiança em Deus, apesar de sabemos que Ele nunca nos deixará, nos falta de fé e damos espaço para que o medo venha a agir e, conseqüentemente, impedimos o agir do sobrenatural de Deus em nossa vida e nos acomodamos com as coisas naturais. Esse gigante possui vários nomes, pode ser a falta de emprego, a ansiedade, problemas financeiros, doenças, enfim, diversas situações adversas que tentam minar as nossas forças. O que precisamos entender é que Deus age no sobrenatural.

Enquanto o exército de Israel era desafiado todos os dias, Davi continuava a realizar seus afazeres, cuidando das ovelhas de seu pai. Certo dia seu pai pediu que levasse alimento para seus outros três irmãos mais velhos que estavam na guerra e que lhe trouxesse prova de que estavam bem.  Davi era muito responsável e acordou de madrugada, deixou seu rebanho sob cuidado de outro pastor e foi fazer o que seu pai havia lhe mandado e quando chegou próximo da linha de batalha ficou conversando com alguns soldados, quando ouviu o desafio que Golias lançava todos os dias. Os israelitas quando viam Golias ficavam atemorizados e corriam.

            Davi se indignou daquilo que havia visto, os homens de Israel aterrorizados diante de Golias. Davi, ao contrário, não demonstrou medo, mesmo sem saber ao certo quem era aquele filisteu que estava desafiando o seu Deus. Davi sabia a respeito do que seu Deus era capaz de fazer, sabia que nada poderia detê-lo, ele não admitiria que alguém pudesse desafiar e humilhar o seu Deus.

            Ao ser visto conversando com os soldados, Davi foi repreendido por seu irmão mais velho, já que ele deveria estar cuidando das ovelhas do seu pai. O que seu irmão não sabia é que Davi já havia deixado um pastor a cuidar de suas ovelhas. Aos olhos de seu irmão, a única função de Davi era apascentar ovelhas, portanto, não deveria perder tempo assistindo aquela guerra. Davi foi desprezado por seu irmão e pelo rei, pois o seu porte físico não inspirava muita confiança. Diante do porte de Golias, era humanamente impossível alguém acreditar que Davi pudesse vence-lo, porém, Deus confiava e isso era o suficiente. 

           Em nossas vidas, quantas vezes somos menosprezados? Há alguém que nos vê de forma única, olha em nosso interior e enxerga aquilo que ninguém pode ver, somente Ele, Deus. Ele vê o nosso interior, a nossa alma. Portanto, não devemos nos abater diante de julgamentos humanos, mas, devemos apenas confiar em Deus, pois Ele estará sempre ao nosso lado, lutando a nossa peleja, nos garantindo a vitória sempre. Davi sabia disso e não desistiu.

            Ao ser confrontado pelo rei, Davi falou a Saul das experiências que havia tido com Deus e dos livramentos que já havia recebido anteriormente, portanto, Deus não deixaria de atendê-lo novamente. Quando estivermos diante de gigantes em nossas vidas, precisamos recordar o que Deus já fez por nós, dos livramentos que tivemos anteriormente e, garanto, não foram poucos. Isso nos fará lembrar que Deus está conosco e que não há gigante capaz de nos derrotar, desde que estejamos levando uma vida de temor e obediência.  Isso nos dará a força necessária para lutar. Foi o que Davi fez para convencer o rei de que tinha comunhão com Deus, ele deu o seu testemunho pessoal.

            Ao ver que Davi tinha relacionamento com Deus, o rei autorizou que lutasse. Em momento algum Davi temeu Golias, pois sabia que Deus lutaria por ele e quando Deus luta ninguém o vence.

            Então, podemos aprender a primeira lição para vencermos os gigantes de nossas vidas:

1) CRER QUE DEUS LUTA POR NÓS: Autorizado a lutar, Davi recebeu de Saul a armadura do Rei, especialmente preparada para grandes batalhas, imagino que era feita com o melhor material disponível naquela época, devia ser super resistente. A intenção era dar a Davi uma segurança maior, uma proteção a mais contra Golias. Ocorre que Davi ao vestir a armadura não conseguiu sequer andar com aquilo, tornou-se algo incômodo e pesado demais, ele não estava acostumado com aquilo, jamais havia vestido armadura de guerra. Então, decidiu tirar aquilo e lutar com seu cajado, cinco pedras, um alforje e uma atiradeira, armas com as quais estava acostumado e que possuía habilidade para manuseá-las. Aliás, é importante ressaltar que Deus havia dado a Davi a habilidade para usar essas armas e não outra qualquer. Portanto, Davi resolveu lutar com as armas dadas por Deus e não com a armadura do homem.
            Golias, todo ornamentado para guerra, com aproximadamente 77kg de equipamento, ao ver Davi com aquelas armas o desprezou, pois não imaginaria que um jovem franzino com algumas pedras pudesse vencê-lo. Davi, porém, não se intimidou e desafiou Golias, dizendo “você vem contra mim com espada, lança e dardo, mas vou contra você em nome do Senhor dos Exércitos de Israel, a quem você desafiou”. Davi sabia que não era ele quem iria lutar, mas, sim, Deus era quem lutava por ele, por isso cria que não seria vencido, o nome e a honra do Senhor haviam sido desafiados.

            Outras duas lições que podemos tirar dessa passagem:

2) DAVI USOU AS ARMAS QUE DEUS LHE HAVIA DADO: Muitas vezes tentamos agir como “Ciclano” ou “Beltrano” e acabamos nos frustrando, pois estamos, com isso, desprezando os dons que Deus nos deu. Cada pessoa tem as armas dadas por Deus para vencer, mas, infelizmente, essas pessoas acabam olhando demais para os outros e tentando usar a armadura que não fora feita para elas. A Davi foi oferecida a armadura do rei, ou seja, a melhor armadura disponível, quem naquela época rejeitaria tal privilégio? Davi, porém, não agiu assim, pois sabia que as suas habilidades seriam muito melhor aproveitadas se lutasse sem tal armadura.  Com certeza se Davi tivesse lutado com a armadura de Saul, teria sido derrotado, pois não aquela não era a arma que Deus havia lhe dado;

3) DAVI NÃO BUSCAVA SUA PRÓPRIA GLÓRIA: Nós temos que viver em obediência a Deus, pois assim teremos comunhão com Ele e Ele lutará por nós. A peleja é Dele e não nossa, por isso, tudo que venhamos a fazer deve ser para honra e glória do Senhor, que toda honra e glória seja dada a Ele. Quando Golias se dirigiu a Davi, este correu ao seu encontro, arremessando uma pedra contra ele, atingindo-o no cabeça, derrubando-o. Estando Golias caído ao chão, Davi desembanhou sua espada e cortou-lhe a cabeça. Podemos ver que Davi não exitou diante do gigante, foi ao seu encontro e o atacou, pois cria que a vitória já havia sido lhe dado por Deus. Portanto, temos que correr em direção ao que Deus colocou diante de nós, ainda que seja um gigante e que tenhamos apenas uma pedra nas mãos.  Deus nos deu espírito de covardia.

“7 Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio.” (II Timóteo 1:7)

quarta-feira, 27 de abril de 2011

CUIDADO COM O QUE ESTAMOS OLHANDO

“34 Os olhos são a candeia do corpo. Quando os seus olhos forem bons, igualmente todo o seu corpo estará cheio de luz. Mas quando forem maus, igualmente o seu corpo estará cheio de trevas. 35 Portanto, cuidado para que a luz que está em seu interior não sejam trevas. 36 Logo, se todo o seu corpo estiver cheio de luz, e nenhuma parte dele estiver em trevas, estará completamente iluminado, como quando a luz de uma candeia brilha sobre você” (Lucas 11:34-36)

A Palavra diz que os olhos são candeias do corpo, quando eles forem bons, todo corpo também será e estará cheio de luz. Por outro lado, ela nos alerta também, dizendo que  os nossos olhos, quando voltados para o mal, trarão trevas ao nosso corpo. Portanto, para onde olhamos é que poderá nos levar à luz ou às trevas.

Os nossos olhos são instrumentos poderosos para determinar o que entrará em nosso corpo e até mesmo ser um instrumento para nos levar ao pecado. É através dos nossos olhos que captamos imagens que poderão ou não alimentar sentimentos pecaminosos. Cabe a nós decidir para onde olharmos.

Se quisermos ser luz, temos que olhar para as coisas lícitas aos olhos de Deus. Se começarmos a olhar para as coisas do mundo, com certeza, em questão de pouco tempo, estaremos alimentando desejos pecaminosos, pois os nossos olhos serão portas de entradas para as trevas em nossas vidas.

Os olhos maus estão voltados sempre para as coisas que desagradam a Deus, são ambiciosos, egoístas, adúlteros, maliciosos, glutões, etc... Se nos alimentarmos disso, com certeza, nos distanciaremos de Deus.

O inimigo sempre nos tentará a olhar para o mal e caminhar em direção ao pecado. Essa luta é constante, inclusive, a Palavra diz que se os nossos olhos nos fazem pecar, devemos arrancá-los, é melhor entrar cego no céu do que com os dois olhos no inferno.

A mudança de caráter produz a mudança de olhar e, consequentemente, os olhos se voltarão para as coisas boas. Portanto, devemos ter cuidado para o que temos olhado, isso inclui, televisão, filmes, etc..., pois temos que direcionar nossos olhos às coisas santificadas a Deus, pois isso será fator determinante para nos levar à luz ou às trevas.

Amém!!!

LOUVOR

Cristina Mel - Nuvem Passageira

CONFIAR, SOMENTE EM DEUS

“Assim diz o SENHOR: ‘Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do SENHOR. Ele será como um arbusto no deserto; não verá quando vier algum bem. Habitará nos lugares áridos do deserto, numa terra salgada onde não vive ninguém. “Mas bendito é o homem cuja confiança está no SENHOR, cuja confiança nele está. Ele será como uma árvore plantada junto às águas e que estende as suas raízes para o ribeiro.  Ela não temerá quando chegar o calor, porque as suas folhas estão sempre verdes; não ficará ansiosa no ano da seca nem deixará de dar fruto”. (Jeremias 17:5-8)


O texto bíblico acima nos ensina algo precioso e que na maioria das vezes só aprendemos através da dor. Deus nos ensina que não devemos confiar no homem, ou seja, que não podemos fazer da natureza humana a nossa força, pois isso nada pode nos trazer de benefício, nenhuma garantia temos no homem, mas, somente em Deus, que criou a humanidade.


É fácil encontrarmos diversos testemunhos de pessoas que depositaram sua confiança em homens e foram, em determinado momento, traídas e experimentaram experiências amargas. E quando falamos de homens, isso inclui também pessoas da própria igreja, muitas vezes, pastores, presbíteros, diáconos, etc..., pois, infelizmente, isso existe muito na igreja atual.


Portanto, a nossa confiança deve estar centrada apenas em Deus, pois somente Ele é quem nos dá a garantia de uma vida eterna e Deus é sempre fiel e tem sempre o melhor para as nossas vidas. Deus não muda de idéia acerca daquilo que Ele decide, Nele podemos confiar.


O fato de confiar no homem é algo tão grave aos olhos de Deus, que Ele classifica como “maldito” aquele que confia no homem. Isso se deve, pois ao confiarmos na força do homem, estamos desprezando o poder de Deus, na verdade estamos criando um deus para as nossas vidas. É o mesmo que chegarmos para Deus e dizermos: “Não preciso mais do Senhor, pois agora tenho uma pessoa em que posso confiar e está mais próximo de mim”.


Quem confia no homem é como um arbusto no deserto, ele habitará em lugares áridos, em terras salgadas onde não vive ninguém. Ora, quem deseja ser como um arbusto seco no deserto, numa paisagem de pura destruição, sem qualquer condição de vida. Que tipo de fruto um arbusto deste poderá gerar? Com certeza nenhum. Assim é a vida do cristão que opta em confiar em homens, ele secará e não transmitirá vida, não produzirá fruto algum e o seu fim será a morte.


Há, porém, aqueles que não se deixam enganar por falsas promessas de homens e permanecem firmes nos pés do Senhor, não importa a situação que estejam passando, continuam firmes, com sua fé inabalada. Esses, a Palavra de Deus diz, que são seres “benditos”, ou seja, abençoados, e ao contrário daqueles que confiam em homens, serão como uma árvore plantada junto às águas, cujas raízes se estendem para o ribeiro e que não temerão quando chegar o calor, pois suas folhas estão sempre verdes e, na seca, também não se preocuparão, pois nunca deixará de dar frutos. Esse é o verdadeiro cristão, ele jorra vida em abundância e não importa a circunstância que esteja passando, nunca deixará de crer nas promessas do Senhor e continuará firme, confiando apenas no Senhor, ainda que todas as circunstâncias digam não, ele seguirá fazendo a obra, levando salvação àqueles que tanto necessitam.


Portanto, o nosso comportamento deve ser esse: confiar somente em Deus. É Nele que as nossas esperanças devem ser depositadas, nenhum homem pode nos oferecer algo eterno, somente o Senhor tem esse poder.


Amém.



Com temor a Deus evitamos o mal

“...com o temor do Senhor o homem evita o mal”. (Provérbios 16:6)

A Palavra diz que é pelo temor a Deus que o homem se afasta do mal (pecado). Se o homem desprezar esse temor a Deus, selará o seu destino – o inferno, porque ele não deixará o pecado. O homem somente o abandonará quando deixar o temor a Deus invadir o seu coração pecador.

Aquele que está se deliciando com os prazeres da carne, fazendo tudo o que bem entende, se afastando de Deus, bebendo, fumando, se drogando, se prostituindo, adulterando, enfim, vivendo em pecado, somente abandonará tais práticas quando perceber que há um Deus justo que um dia o julgará por tais práticas e que a sua sentença será viver eternamente no inferno. 

Podemos comparar o pecador a uma criança que brinca diante do fogo, no primeiro momento ela se encanta com a sua aparência e temperatura, porém, não imagina as queimaduras que pode lhe causar. Alguém precisa alertá-la sobre isso e tirá-la de lá. O mesmo acontece com o pecador, precisamos resgatá-lo, confrontando-o com a verdade, mostrando qual será o seu destino, caso continue pecando.

A abordagem deve ser a mais franca possível, temos que mostrar que Deus é justo e que o condenará ao inferno, onde há dor e ranger de dentes. Não adianta fazermos uma abordagem amena, amorosa, com medo da sua reação, nada disso, temos que abrir o jogo e falarmos a verdade. Se após isso, ele decidir continuar fazendo as mesmas coisas, não teremos mais responsabilidade sobre o seu destino, porque fizemos a nossa parte, que era mostrar-lhe o caminho, levar a palavra de Deus para ele. Se, porém, não o alertarmos, aí, sim, seremos responsáveis perante Deus por seu destino, pois teremos omitido a verdade sobre a salvação.

O pecador precisa saber que Deus é amoroso e misericordioso, porém, Ele também é justo e o julgará por seus atos pecaminosos e que, inclusive, o seu destino poderá ser o inferno ao invés do Reino dos Céus.

A exposição à verdade, esse confrontamento, fará com que nasça o temor em seu coração, pois saberá que seus atos produzirão reflexos em sua vida presente e futura, passará a considerar tudo que fala, pensa ou realiza. Pensará sempre no que Deus pensa a respeito daquilo que pretende fazer. Então, o temor o aproximará de Deus, já que a prática do mal lhe afastava do Senhor.

Portanto, devemos, todos os dias, buscar intimidade com Deus para que possamos falar da Sua Palavra com propriedade, conhecimento e que o Espírito Santo tenha habitação em nós. O nosso papel é lançar a semente para que o Espírito Santo de Deus dê o crescimento.

Amém!!!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

APRENDENDO A ORAR COM NEEMIAS

Uma das principais características de Neemias é que ele era um homem de oração. Antes de fazer algo, ele primeiro orava e depois planejava. Por isso foi vitorioso em tudo que fez e, principalmente, no projeto de reconstrução dos muros de Jerusalém. Aliás, tal objetivo, aos olhos humanos, era impossível de ser conquistado, mas, Neemias cria no Deus do impossível e terminou sua tarefa em tempo recorde, levou apenas 52 dias para construir algo que estava parado há mais de 90 anos. Como ele conseguiu? É simples, buscando Deus em primeiro lugar.

Neemias passava dias orando, jejuando, buscando aproximação com Deus. Quando soube da situação destruidora em que se encontrava Jerusalém, ficou triste e por dias buscou incansavelmente a direção de Deus a respeito. Sabia que precisava fazer algo, mas, buscou de Deus a direção (Neemias 1:5-10). É isso que devemos fazer, muitas vezes erramos por tentar resolver tudo à nossa maneira, sem saber o que Deus quer que façamos.

Neemias orava com base no caráter de Deus, exaltando que Ele é grande, temível, fiel e misericordioso. Em nossas orações precisamos exaltar que o nosso Deus é maior que qualquer situação que estejamos passando  e lembrar que sua fidelidade e misericórdia. Deus se agrada quando reconhecemos Suas qualidades.

Além disso, a nossa oração deve estar em consonância com a vontade de Deus, temos que colocar a situação dentro da perspectiva correta, ou seja, não adianta pedirmos algo que seja contrário aos ensinamentos do Senhor.

Precisamos reconhecer a nossa natureza pecadora e pedir perdão a Deus, pois pecamos sempre e, além disso, clamar que, por sua misericórdia, atenda o nosso pedido, que deve ser também a vontade de Deus para as nossas vidas. É importante entendermos que o fato de querermos algo não significa que isso seja o que Deus tem reservado para as nossas vidas, portanto, poderemos e teremos muitos pedidos que não serão aceitos e atendidos por Deus, pois Ele sempre sabe o quem é melhor para nós. Muitas pessoas não têm o que pedem, pois pedem o que Deus não quer que elas tenham, pois não é o momento. Temos que clamar para que seja feita a vontade Dele  e não a nossa.

Reconhecido o poder e a natureza de Deus, colocado o nosso pedido dentro do que é a vontade de Deus, pedido perdão pelos nossos pecados, nos cabe agora “lembrar” Deus de Suas promessas para o seu povo. É claro que Deus não precisa ser lembrado de nada, porém, devemos invocar Suas promessas para demonstrarmos que valorizamos a nossa herança. Nos versículos 8 e 9, Neemias cita a promessa feita ao povo por Moisés e as reivindica, coloca-se na posição de herdeiro delas. Portanto, é necessário admitir quem Deus é, quem eu sou e invocar Suas promessas para nossa vida que, aliás, são mais de 8.000.

Outro ponto que deve ser abordado na oração é a sua objetividade. O fato de falar muito não significa que Deus se agrada, Ele não gosta das orações repetitivas, pois não é o muito falar seremos ouvidos (Mt. 6:7,8). Neemias era específico, sabia muito bem o que queria de Deus (vs. 10 e 11), foi direto ao que lhe interessava, pediu para que fosse bem sucedido naquele projeto, que também era projeto de Deus. O Senhor sabe do que precisamos, muito antes de pedirmos, porém, ao orarmos temos que saber pedir, pois muitos não têm porque não sabem pedir.

Enfim, uma oração de qualidade, segundo Neemias, deve conter as seguintes características:

- CONVICÇÃO DE QUEM DEUS É;
- CONFISSÃO DOS PECADOS;
- SEGURANÇA AO PEDIR;
- COMPROMISSO COM DEUS.

Antes de planejarmos algo, precisamos orar, para evitarmos frustrações.


ANDANDO SOBRE AS ÁGUAS

(Mateus 14: 22-33)

“22 Logo em seguida, Jesus insistiu com os discípulos para que entrassem no barco e fossem adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia a multidão. 23 Tendo despedido a multidão, subiu sozinho a um monte para orar.  Ao anoitecer, ele estava ali sozinho, 24 mas o barco já estava a considerável distância da terra, fustigado pelas ondas, porque o vento soprava contra ele. 25 Alta madrugada, Jesus dirigiu-se a eles, andando sobre o mar. 26 Quando o viram andando sobre o mar, ficaram aterrorizados e disseram: “É um fantasma!” E gritaram de medo. 27 Mas Jesus imediatamente lhes disse: “Coragem! Sou eu. Não tenham medo!” 28 “Senhor”, disse Pedro, “se és tu, manda-me ir ao teu encontro por sobre as águas”. 29 “Venha”, respondeu ele. Então Pedro saiu do barco, andou sobre as águas e foi na direção de Jesus. 30 Mas, quando reparou no vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!” 31 Imediatamente Jesus estendeu a mão e o segurou. E disse: “Homem de pequena fé, por que você duvidou?” 32 Quando entraram no barco, o vento cessou. 33 Então os que estavam no barco o adoraram, dizendo: “Verdadeiramente tu és o Filho de Deus”.


Não há nada de errado em passarmos a maior parte do tempo de nossa vida orando para que Deus se revele a nós de forma tangível, ou seja, que tenhamos experiências pessoais com Ele, que possamos vê-lo, senti-lo ou até mesmo tocá-lo, ao contrário, isso alimenta a nossa fé, nos mantém vivos espiritualmente, pois nos faz buscar um relacionamento íntimo com Deus.

Ocorre que nem sempre as pessoas estão preparadas para terem a sua fé provada, já que Deus, em algum momento, vai provar se realmente essa fé é genuína ou apenas circunstancial. É claro que Deus se agrada daquela pessoa que tem uma vida de oração e de obediência, pois Ele mesmo disse que tem muito mais valor a obediência do que o sacrifício. Acontece que Deus é justo e não aceita hipocrisia dentro da sua igreja e, com certeza, em algum momento, Ele irá provar se realmente confiamos Nele a ponto de deixá-lo guiar as nossas vidas.

Podemos ouvir muitos irmãos dizer que Deus é soberano em sua vida, mas, na prática, enxergamos que essa mesma pessoa não confia o suficiente para deixar que Ele governe sua vida. Esse irmão deixa Deus agir até o momento em que as coisas estão acontecendo conforme a sua vontade, ou seja, tudo seguindo o seu script, porém, quando a vontade de Deus começa a prevalecer e, via de regra, vai contrariar seus planos, então, ele tira de Deus o controle da situação e passa a viver de acordo com a sua vontade e não com a vontade de Deus. A conseqüência de tal atitude é desastrosa, virão muitas derrotas e decepções e, na maioria das vezes, esse irmão murmurará contra Deus e o culpará pelos fracassos de sua vida, sendo que ele mesmo poderia ter evitado isso, caso tivesse deixado Deus no controle de sua vida.

Os planos de Deus para as nossas vidas se cumprirão, pois Ele é fiel e cumpre tudo que nos promete, porém, as coisas acontecerão no tempo Dele e não no nosso. Esses planos não podem ser frustrados pelos homens ou até mesmo por Satanás, o único ser que pode impedir o cumprimento das promessas de Deus para as nossas vidas somos nós mesmos. A partir do momento em que tirarmos Jesus do controle do barco de nossas vidas, seremos vencidos pelos ventos.

Era alta madrugada, portanto, muito escuro, e os discípulos de Jesus estavam num barco em alto mar. Derrepente, são surpreendidos com algo que vinha ao seu encontro, andando sobre as águas e ficaram aterrorizados. Imaginemos a cena: você está num pequeno barco, velejando em meio à escuridão, pois já era alta madrugada, talvez a única iluminação fosse a lua, mas, ainda, sim, não teria tanta visibilidade, quando é surpreendido ao ver alguém vindo em sua direção e, pior, andando sobre as águas. Qual seria a sua reação? Creio que teríamos a mesma dos discípulos, medo.

Os discípulos eram pessoas que conheciam Jesus intimamente, seriam capazes de reconhecê-lo em qualquer lugar, porém, tiveram medo, o confundiram com um fantasma e a Palavra diz que eles gritaram de tão apavorados estavam. Aqueles homens tiveram medo, mas, do que? Ora, Jesus já havia dado a eles , dentre outros poderes, o de expulsar demônios (Mateus 10:8), portanto, um simples fantasma não seria problema, bastaria clamar a Deus e enfrentá-lo, pois eles tinham poder para isso, porém se deixaram levar por aquilo que viram, ou seja, mantiveram o foco na situação.

Muitas pessoas têm dificuldade em entender que Deus utiliza-se de várias estratégias para cuidar de nós. Ele pode falar conosco de forma amorosa e doce ou, dependendo do tratamento que receberemos Dele, poderá falar de forma mais rígida, a fim de forjar nosso caráter. Tudo vai depender do nosso estado clínico para Deus nos submeter ao devido tratamento. Sendo assim, Ele poderá cuidar de nós, colocando-nos em situações de adversidade, para que possamos nos aproximar mais Dele. Infelizmente, a maioria das pessoas só busca Deus quando está tudo bem, quando suas vidas estão prósperas  e regadas por felicidade e saúde, então, Deus quer saber se realmente aquela pessoa o ama de verdade ou quer apenas receber suas bençãos. Não estou dizendo que Deus é ruim, nada disso, estou apenas afirmando que Deus sempre tem o melhor para nós, ainda que todas as circunstâncias digam o contrário, Deus estará ao nosso lado, cuidando de nossas vidas.

Portanto, quando aparecerem fantasmas em nossas vidas, não devemos temer, pois temos um Deus maior, que venceu a morte e que nos ama incondicionalmente e, nunca permitirá que sejamos destruídos, mas, para isso, temos que viver em obediência aos seus mandamentos. Dessa forma, saberemos distinguir o que realmente é um fantasma e, aí, derrotá-lo, e quando trata-se de Deus moldando o nosso caráter para que possamos estar aptos a habitar em seu Reino.

Jesus ao ver que seus discípulos estavam apavorados, se identificou e tentou confortá-los, mas, ainda sim, Pedro duvidou. Pediu a Jesus um sinal para que não restasse dúvida quanto à sua identidade. Em atitude de fé, pediu para que Jesus lhe recebesse e que ele fosse ao seu encontro sobre as águas. Jesus consentiu com o pedido e Pedro começou a andar sobre as águas, porém, quando percebeu o vento, Pedro ficou com medo e começou a afundar, foi quando Jesus o segurou e disse “Homem de pequena fé, por que você duvidou?”. Então, voltaram e quando entraram no barco o vento cessou e todos o adoraram.

Voltando à introdução desse estudo, eu disse que muitas pessoas passam a maior parte de suas vidas orando para que Deus ouça suas orações e as submetam às experiências mais íntimas com Deus, querem sentir a sua presença, ouvir a Sua voz, mas, a verdade é que nem todas que pedem isso têm fé suficiente para vivenciar tais feitos. Pedro era apóstolo de Jesus, tinha uma condição privilegiada, pois convivia e era ministrado diariamente por Jesus, portanto, tinha conhecimento das escrituras, mas, ainda sim, teve pouca fé e quase se afogou.

Não temos como confiar 50, 60 ou 99% em Deus, a nossa confiança deve ser sempre total (100%), devemos deixá-lo dirigir o nosso barco e apenas confiar que nenhum vento ou tempestade será capaz de afundá-lo, pois dentro dele está Jesus. Coloque Ele dentro do barco da sua vida e nada impedirá que os seus planos se realizem e, melhor, que os propósitos de Deus se cumpram. Muitos ventos surgiram nessa viagem, mas, não devemos temer, não podemos fazer como Pedro que, em determinado momento tirou o foco de Jesus e se concentrou no vento, ele deixou de olhar para Jesus e olhou para o problema, para o vento. A partir do momento em que deixarmos de ter o foco em Jesus e passamos a nos concentrar nos ventos, as coisas piorarão, pois Jesus não poderá agir e, conseqüentemente, aos poucos afundaremos e quando percebermos que estamos com água até o pescoço, aí sim, lembraremos de Jesus e clamaremos para que Ele estenda sua mão e nos resgate. Não vamos deixar chegar a esse ponto, que tal continuar focados em Jesus e andando sobre as águas, vencendo as tribulações?

Deus é educado, não governará a nossa vida sem que haja um consentimento, Ele não invadirá nosso barco e tomará o controle, não, ele ficará próximo, esperando a nossa ordem e, então, nós diremos “Venha, governe a minha vida, dirija o barco da minha vida e livra-me de todos os ventos e tempestades”. Assim estaremos sempre sobre as águas.




quinta-feira, 21 de abril de 2011

ALÍVIO NA ANGÚSTIA

“Dá-me alívio da minha angústia”. (Salmo 4:1)

Nada na vida do cristão é fácil, sempre há muita luta antecedendo suas vitórias, aliás, parece que para o cristão tudo é mais difícil. E realmente é, pois este mundo nos odeia, afinal nós não pertencemos a ele.

Mas nem tudo está perdido, o sofrimento é algo importante na vida do cristão, deve estar presente, pois é através das tribulações que perseveramos e fortalecemos a nossa fé. Depender de Deus significa renunciar aos atalhos que Satanás nos oferece para conquistarmos o que desejamos. Quem serve o Senhor não pega atalhos, segue um caminho só, ainda que este esteja repleto de dificuldades, pois sabe que Deus está ao seu lado e no fim, a vitória chegará.

Temos que encarar os problemas como degraus a serem escalados. Vamos pegar como exemplo a vida de José do Egito. A prisão para José foi sua estrada para o trono, em momento algum ele se entregou, sofreu na prisão, porém, sabia que Deus tinha algo melhor para ele e que aquela situação seria passageira, ainda que não entendesse, havia um propósito para que tudo aquilo estivesse acontecendo. A porta da prisão dá para o coração do universo. Deus a tem alargado, através dos grilhões da corrente do sofrimento.

A história de José é um ótimo exemplo de superação e de confiança em Deus. Ele foi preso e em momento algum murmurou contra Deus, mesmo quando foi vendido como escravo por seus irmãos. Se José não tivesse sido preso, nunca teria sido governador do Egito. A cadeia de ferro em que seus pés foram presos, foi a preparação para a cadeia de ouro que foi colocada em volta do seu pescoço.

Portanto, talvez hoje estejamos vivendo numa prisão, onde predominam as dificuldades, onde não vemos nada além de paredes e grades, onde tudo parece perdido e, às vezes, até chegamos a pensar que Deus se esqueceu de nós, tamanha a dificuldade que estamos enfrentando. Mas, quando esses pensamentos vierem em nossa mente, precisamos lembrar da vida de José, que também sofreu e ficou preso, porém, essa fase de cárcere foi apenas um estágio na sua vitoriosa trajetória.

Hoje podemos estar na prisão, mas, crendo que amanhã seremos governadores e gozaremos das promessas de Deus.

Amém

AJUDA AOS NECESSITADOS

“Tenham o cuidado de não praticar suas ‘obras de justiça’ diante dos outros para serem vistos por eles. Se fizerem isso, vocês não terão nenhuma recompensa do Pai celestial. “Portanto, quando você der esmola, não anuncie isso com trombetas, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, a fim de serem honrados pelos outros. Eu lhes garanto que eles já receberam sua plena recompensa. Mas quando você der esmola, que a sua mão esquerda não saiba o que está fazendo a direita, de forma que você preste a sua ajuda em segredo. E seu Pai, que vê o que é feito em segredo, o recompensará.”  (MATEUS 6:1-4)

A Palavra de Deus diz que devemos amar o próximo e ajudá-lo, porém, nos alerta para que isto não seja feito com objetivo de nos engrandecermos e sermos vistos pelos demais homens. Ao ajudarmos alguém, temos que fazer sob um sentimento sincero de amor ao próximo, sem o objetivo de obter o reconhecimento das pessoas.

Muitas pessoas têm cumprido esse ordenamento de Deus, porém, com uma motivação totalmente errada, pois visam engrandecer o seu próprio nome e não o nome de Deus. O texto acima nos ensina que devemos fazer isso em silêncio, pois quem deve saber já o sabe, que é Deus, portanto, o que passar disso vem do maligno. Falo isso, porque alguém que ajuda o próximo e faz disso um podium para que todos vejam que ela está ajudando o irmão, além de constranger quem está recebendo, está fazendo mal diante dos olhos de Deus, pois Este conhece o nosso coração e sabe identificar qual a nossa real motivação.

Estas pessoas não serão recompensadas, pois não passam de hipócritas.

Sendo assim, temos que prestar ajuda em segredo, pois Deus vê o que é feito em segredo e nos recompensará por isso, pois saberá que a nossa motivação foi sincera.

Ao ajudarmos alguém estamos cumprindo o maior mandamento deixado por Deus, que é amarmos o próximo como a si mesmo, isso sim é adorar a Deus. Não basta irmos à Igreja, levantarmos as mãos, cantarmos lindos cânticos, porém, ao sair do templo, esquecermos do nosso irmão necessitado, isso é ser hipócrita, por isso eu digo:

ADORAÇÃO SEM SERVIÇO É HIPOCRISIA”

A VONTADE DE DEUS X A NOSSA VONTADE

Um dos maiores desafios do cristão é viver neste mundo e fazer prevalecer a vontade de Deus em sua vida, e não a sua própria vontade. Mas como saber qual a vontade de Deus?

Creio que somente através de uma vida de oração é possível alcançarmos a capacidade de discernirmos o que é desejo humano e o que é vontade de Deus. O entendimento de como se manifestam essas vontades é fundamental para orarmos de forma eficaz.

VONTADE DO HOMEM

Precisamos identificar onde nasce e como se manifesta a vontade humana. O primeiro erro é acharmos que por termos sido feitos à imagem e semelhança de Deus, podemos nos considerar pequenos deuses. Só há semelhança entre diferentes, ou seja, o fato de sermos semelhantes, não quer dizer que sejamos iguais, ao contrário, existem diferenças e, em alguns casos, não são poucas. Desde a criação Deus nos deu algumas vontades que precisam ser controladas para que não nos levem à morte (Gênesis 1:28-31). São elas:

a) Vontade pela sexualidade (“Sejam férteis e multipliquem-se...”)

O fato de sentirmos desejos sexuais não significa que estamos em pecado, ao contrário, Deus nos dá ordem para multiplicarmos e isso só ocorre através do ato sexual. Foi Ele quem colocou esse sentimento em nós, porém, há limites nessa prática. É aí que entra o poder de discernirmos até onde vai a vontade de Deus e quando começamos a agir pela vontade do nosso coração. A prática de atos sexuais abominados por Deus provém do rompimento desse limite, que é intrínseco.

b) Vontade de se apossar da terra (“Encham e subjuguem a terra!”)

Nesse ponto foi instituído o direito de propriedade, que é uma das bases onde se apóia o capitalismo moderno. Deus nos deu o desejo de possuirmos a terra , de termos um pedaço de chão para morarmos e criarmos nossos filhos. Portanto, o crente pode prosperar, ele pode e deve ter um bom emprego, uma boa casa, um carro do ano, enfim, Deus quer que os seus filhos desfrutem do melhor desta terra, porém, o que não pode acontecer é vivermos em prol dessas conquistas. Isso deve ser consequência das bençãos de Deus para as nossas vidas e não um objetivo de vida. Podemos e devemos ser prósperos, mas, isso não deve ser buscado em primeiro lugar. A palavra de Deus diz que devemos buscar em primeiro lugar o Seu Reino e Sua Justiça e TODAS AS DEMAIS coisas nos seriam acrescentadas, ou seja, a nossa obrigação é apensa cuidar das coisas de Deus para que Ele tenha mais tempo para cuidar das nossas coisas.

c) Vontade de conquistar (“...dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre os animais que se movem pela terra”.)

Somos dominadores por natureza. O ser humano quer cada dia conquistar mais coisas. O fato de conquistar coisas não é o mal, o problema é fazer disso a as prioridade, pois estará demonstrando que ganhar dinheiro é o mais importante em sua vida. A palavra de Deus diz que não devemos servir a dois senhores (dinheiro x Deus), pois amaremos um e odiaremos o outro, não há como manter esses dois elementos em nossas vidas.

d) Vontade de se fartar (“Eis que lhes dou todas as plantas que nascem em toda a terra e produzem sementes, e todas as árvores que dão frutos com sementes. Elas servirão de alimento para vocês. E dou todos os vegetais como alimento a tudo o que tem em si fôlego de vida: a todos os grandes animais da terra, a todas as aves do céu e a todas as criaturas que se movem rente ao chão”. E assim se foi)

Nessa seqüência de desejos com impressão Divina, comer e beber bem são ainda elementos a serem considerados.


O desejo humano é algo muito forte e precisamos conduzi-lo com muito cuidado, por dois motivos: (i) porque ele foi colocado em nós pelo próprio Deus; (ii) porque ele é construído, estabelecido e fermentado num lugar que costuma nos enganar constantemente, o nosso coração. A própria palavra nos ensina que o coração é enganoso. As vontades que o Senhor Deus colocou em nossos corações são inegavelmente as maiores forças que movem o ser humano e a sociedade como um todo. Certamente o intuito do Senhor era que essas forças gigantescas nos servissem como instrumento de cultivo e de guarda da terra, não de destruição e morte como se tornou

O Senhor primeiramente nos mostra que podemos tudo, que tudo é lícito, mas, que nem tudo nos convém. Ele estabelece alguns limites que devem ser respeitados, caso contrário, sofreremos as consequências dessa desobediência. Tomando, ainda, como exemplo, a criação, Deus disse a Adão “Coma livremente de qualquer árvore do jardim...” (Gênesis 2:16) . Ele deu ao homem a possibilidade de saciar todos os seus desejos, tudo estava ali à sua disposição, porém, estabeleceu um limite, Ele continuou dizendo “...mas não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certamente você morrerá” (Gênesis 2:17). É difícil de acreditar, mas, apesar do homem possuir pleno poder e ter livre acesso ao que desejava, bastava esticar a mão e tinha o que desejava, ainda sim, ele não se contentou, ele alimentou desejo por aquilo que não poderia ter, a árvore. Satanás, sabendo disso, ampliou o miúdo e reduziu o graúdo, distorcendo a verdade de Deus. Resultado: o homem caiu. Embora possamos desfrutar de tudo de bom ao nosso redor, continuamos presos a pequenas árvores malditas que acalentamos em nossos corações pervertidos. A verdade é que não sabemos gerir as maiores dádivas  que os céus nos deram: nossa liberdade e vontade. Quando deixamos a vontade humana prevalecer, caímos, por isso, temos que orar e dizer todos os dias “SEJA FEITA A TUA VONTADE SENHOR!”.

VONTADE DE DEUS

Então, como saber se o que desejamos se alinha com o aquilo que Deus quer? Já sabemos que as nossas vontades são as grandes vilãs de nossas vidas, é através da predominância da nossa vontade que distorcemos as coisas boas que Deus nos deu. Ex: Sexualidade em pornografia, pedofilia, adultério e outras formas de satisfação do desejo desviado do sexo. Transformamos o desejo de posse da terra em desejo de latifúndio e conquista indiscriminada de espaço, em detrimento do nosso próximo, gerando assim infindáveis conflitos e exploração do homem pelo homem. Nosso domínio sobre a natureza converteu-se em destruição do próprio lugar onde habitamos. Em todo lugar que fincamos a planta de nosso pé, destruímos matas, rios, lagos e animais. E incoerentemente sonhamos com férias em lugares paradisíacos.

Precisamos buscar características de Deus em nossos atos. Uma das características da vontade de Deus é que alcancemos algo mais que a nossa existência imediata, ou seja, “ser feita a vontade de Deus” é nos tornarmos benção em nossa geração, não deixar que os nossos desejos egoístas sobrepujam os desejos de Deus. Portanto, para identificarmos se algo é da vontade de Deus, precisamos analisar o seguinte:

a) Se aquilo irá ou não promover crescimento em nossa vida;

b) Não pode ser uma ação egoísta e solitária. Faz-me um amante dos que estão ao meu redor. Faz-me solidário para com os necessitados e principalmente condutor de homens e mulheres ao caminho da vida eterna;

c) Se vai abençoar ou não os que estão ao nosso redor. A sociedade vem se deteriorando a cada geração porque desprezamos a vida e exaltamos as coisas. Dominar pessoas é fugir completamente do propósito de Deus. Se queremos fazer sua vontade, então cada um de nós precisa estar absolutamente carregado com o oxigênio do Reino de Deus: O AMOR!;

d) Se a decisão do meu coração enxerga mais as coisas ou as pessoas. Essa é uma balança infalível. Só há uma forma de nos aproximarmos mais da vontade de Deus: através de uma vida de oração. A oração nos faz dependentes e aguçados a todo mover de Deus, por menor que seja.

e) Se isso promove saúde física, moral, espiritual e se me faz mais feliz do que antes. O desejo do coração do Pai é que saibamos aproveitar o melhor da terra (Cf. v. 29). Jesus nos disse que não somos deste mundo. Isso é verdade. Mas enquanto estamos nele precisamos extrair dele o melhor. Lamentavelmente a maioria de nós só consegue extrair o pior da vida. São pessoas que vivem tristes, deprimidas e doentes porque da vida só enxergam o pior.

Seria maravilhoso se sempre tivéssemos a absoluta certeza de que todas as decisões que tomamos encaixam-se plenamente na vontade de Deus. Só há uma forma de nos aproximarmos o máximo possível dessa certeza: através de uma vida de oração. Mesmo o Senhor Jesus, o Verbo de Deus encarnado, precisou estar em oração para não se afastar das diretrizes do Pai. A oração nos faz dependentes e aguçados a todo mover de Deus, por menor que seja. E mesmo com essa agenda de oração intensa, precisamos nos lembrar dos valores maiores cjue envolvem a vontade de Deus: Precisamos ser fecundos; precisamos diferenciar coisas de pessoas; precisamos saber aproveitar o melhor da terra.

Se quisermos ser excelentes na vida, precisamos ser excelentes na oração.

terça-feira, 19 de abril de 2011

A PARÁBOLA DO SEMEADOR (MATEUS 13:1-23)

Jesus costumava falar aos seus discípulos através de parábolas. Analisaremos de forma bem simples a parábola do semeador.

3 Jesus falou muitas coisas por parábolas, dizendo: “O semeador saiu a semear. 4 Enquanto lançava a semente, parte dela caiu à beira do caminho, e as aves vieram e a comeram.

O semeador é aquele que prega a Palavra de Deus, o seu objetivo é semear, lançando as sementes do Evangelho, porém, veremos que estas sementes nem sempre cairão em terreno fértil.

Os versículos acima descrevem as pessoas que ouvem a Palavra, mas Satanás logo vem e retira dela a Palavra semeada. Elas ouvem e entendem o que está sendo pregado, mas, logo os seus pensamentos estão em outro lugar, geralmente em seus problemas e não se concentram na Palavra e, conseqüentemente não aplicarão isso à sua vida.

O inimigo é quem faz com que ela se desvie do que está sendo pregado, pois não é interesse dele que as pessoas venham a viver de acordo com a Palavra de Deus. Então, ele vem e recolhe a semente que foi jogada, sem que esta tenha tempo para crescer em seu coração, esta é a semente que cai à beira do caminho e o inimigo representa as aves mencionadas no versículo acima.

Essa pessoa se tornará escrava do inimigo, pois não aplicará à sua vida os mandamentos de Deus, uma vez que não os tem gravados em seu coração, pois deu brecha para que o inimigo roubasse a semente jogada.

5 Parte dela caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; e logo brotou, porque a terra não era profunda. 6 Mas quando saiu o sol, as plantas se queimaram e secaram, porque não tinham raiz.

Aqui tratamos das pessoas que recebem a Palavra, entendem, ouvem com alegria, mas não permitem que a semente crie raízes em si mesmas, ou seja, andam de acordo com a Palavra e adoram a Deus somente enquanto sua vida está em ordem, sem adversidades, pois, quando os problemas surgem, quando vem a tribulação (SOL), esquecem de tudo que ouviram e caem, se abatem ficam secas, sem vida, abatidas,  perdem a fé em Cristo e ficam se lamentando ao invés de buscar na Palavra aquilo que lhes foi falado, algumas pessoas até deixam de seguir a Cristo, são crentes de situação, não têm raízes.

Por isso, precisamos nos vigiar para que sejamos terra fértil e, conseqüentemente possamos produzir bons frutos.

7 Outra parte caiu entre espinhos, que cresceram e sufocaram as plantas.

Algumas pessoas recebem e entendem a Palavra, porém, as coisas do mundo (espinhos)  e sedução pela riqueza sufocam a Palavra e acabam não dando frutos.

Essas pessoas não conseguem de despir-se das vestes do mundo, tentam conciliar o mundo com a vida cristã e, claro, não conseguem. São pessoas que ainda estão presas aos prazeres do mundo e não estão dispostas à renunciar a eles e, portanto, não produzirão frutos.

 8 Outra ainda caiu em boa terra, deu boa colheita, a cem, sessenta e trinta por um.

Este é o tipo de pessoas que devemos ser, ou seja, devemos ser terreno fértil, para que a Palavra caia nele e produza bons frutos. Há uma coisa importante que devemos ressaltar, não basta produzirmos frutos, estes têm que ser bons.

Para isso, devemos praticar os mandamentos de Deus em nossas vidas, devemos agir sempre em concordância com a Palavra. Isto exige humildade, renúncia e obediência, para que sejamos pessoas como Davi, ou seja, segundo o coração de Deus.

Portanto, devemos sempre analisar qual tipo de terreno somos atualmente. Se estamos produzindo frutos e se estes são bons ou não. Não basta apenas recebermos a semente, é necessário que venhamos a semear em outras terras, para que o máximo de pessoas venham a ser terra fértil. Este é um mandamento de Deus para as nossas vidas:

Então a terra dará o seu fruto e Deus, o nosso Deus, nos abençoará” (SALMO 67:6)

“Porque o Senhor é justo, e ama a justiça; o seu rosto está voltado para os retos” (Salmo 11:7)

“Os meus olhos procurarão os fiéis da terra, para que estejam comigo, o que anda no caminho reto, este me servirá” (Salmo 101:6)

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A NOBREZA DE DEUS

“MAS O HOMEM NOBRE FAZ PLANOS NOBRES E GRAÇAS AOS SEUS FEITOS NOBRES PERMANECE FIRME” (ISAÍAS 32:8)

É isto que devemos fazer, buscarmos a nobreza de Deus. Para isso, temos que buscar quatro características:

1)      CARÁTER NOBRE: Devemos ser e fazer a diferença em qualquer lugar que estejamos. Não podemos ser coniventes com o padrão do mundo, pois não pertencemos a ele. O mundo nos oferece, constantemente, inúmeras opções de prazer, porém, a nossa obrigação como servos de Deus é fazer a diferença, mostrando ao mundo que não o servimos, que acima de todos os prazeres, existe um prazer maior que é gozar da plenitude da presença de Deus.

2)      PLANOS NOBRES: Nossos planos não devem ser iguais à média do mundo. É possível perceber que as pessoas do mundo geralmente possuem planos que visam apenas o seu prazer pessoal, ou a obtenção de riquezas. A tendência dessas pessoas é servir apenas ao dinheiro e não se preocuparem muito com as coisas de Deus. Os nossos planos devem ter como prioridade as coisas do reino, ou seja, temos que buscar em primeiro lugar Deus em nossas vidas, para que os nossos sonhos sejam também os sonhos de Deus para nós, a Palavra diz que os planos pertencem aos homens, porém é de Deus que vem a solução, ou seja, de nada adianta ficarmos planejando coisas sem consultar Deus, pois se Ele não estiver de acordo, nada acontecerá. Temos que entender que estamos nessa vida para cumprir os propósitos de Deus e não o contrário, ou seja, Deus não está para atender os nossos propósitos. Enfim, antes de planejarmos algo, precisamos conversar com Deus e verificar se este é o plano dele também.

3)      ATITUDES NOBRES: Nossas atitudes devem seguir a vontade de Deus. Podemos pegar um pouco do que foi dito no tópico anterior, pois, tanto os nossos planos como as nossas atitudes devem estar em consonância com a vontade de Deus. Não podemos fazer aquilo que desagrade a Deus, temos que viver em obediência à sua palavra, pois Deus mesmo ensina que é mais agradável a obediência ao sacrifício. Portanto, aquele que vive em obediência à Palavra de Deus, experimentará o agir de Deus em sua vida. Uma coisa que devemos ressaltar é o seguinte, para obedecermos a Deus, precisamos conhecer quais são esses ordenamentos, e isso só conseguiremos com base na leitura da Bíblia, portanto, sem isso não há como obedecer a Deus, ao contrário, corremos sério risco de sermos levados por ventos de doutrinas e, conseqüentemente, nos afastarmos da presença de Deus. A Palavra diz que o povo perece falta de entendimento,então, vamos tornar a leitura da Bíblia, um exercício diário.

4)      PERSEVERANÇA: Temos que praticar a Palavra de Deus em nossa vida, sempre perseverando. Isso significa que devemos confiar 100% em Deus. Na hora da tribulação ou quando aquilo que pedimos a Deus demora para acontecer, não podemos murmurar e culpar Deus por aquilo que está dando errado em nossas vidas, temos que entender que Deus é fiel e sempre tem  o melhor para nós, portanto, se as coisas não estão acontecendo como desejamos, não significa que Deus nos abandonou, ao contrário, significa que Ele está agindo, nos provando para que, ao sermos aprovados, gozaremos de suas bênçãos para as nossas vidas e, no tempo certo, ou seja, no tempo de Deus as coisas acontecerão. É fundamental que tenhamos essa confiança, que tudo acontecerá no tempo de Deus, isso pode demorar muito ou pouco, tudo dependerá de nosso posicionamento diante das provações de Deus.

Seguindo esses passos, nos tornaremos um de Deus e não qualquer um.